Israel, berço da Terra Santa, oferece paisagens incríveis e experiências indescritíveis. Veja aqui nossa sugestão do que fazer em Israel com um roteiro de 8 dias.
Em 2012 eu e a @clarissamrj fizemos uma viagem para Israel durante o verão (em Agosto), com direito a uma visita rápida à Petra, na Jordânia. Nos encontramos em Tel Aviv, ela vinda de Florença e eu de Paris. Ao chegar em Israel o processo de imigração no aeroporto já nos deu uma breve noção do que o termo “segurança” representa no país.
Respondi mil perguntas e muitas vezes a mesma coisa para agentes diferentes, tive que explicar porque visitei tantas vezes a Malásia (país muçulmano, onde meus tios moraram devido ao trabalho na indústria de petróleo) até que finalmente me liberaram.
Passamos a noite em Tel Aviv e logo pela manhã partimos de ônibus para Jerusalém, a cidade sagrada pelas três principais religiões do mundo. Jerusalém é muito especial, assim que se chega à cidade dá para sentir uma energia muito grande – e olha que eu não sou religiosa nem sequer batizada. Em Jerusalém fizemos os principais passeios. Para aproveitar a Terra Santa, você pode garantir o seu seguro viagem Jerusalém. Anote por aí o que fazer em Israel com nosso roteiro completo:
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Dia 1
Chegada e pernoite em Tel Aviv.
Dia 2
Pela manhã cedo andamos em Jaffa, região antiga muito charmosa com um mercado de pulgas super tradicional. Saída pela manhã para Jerusalém (cerca de 1h de distância).
Na rodoviária vimos soldados por toda parte – na verdade o tempo todo em Israel vimos gente de farda e uniforme, muitos viajando nos mesmos ônibus que nós. A primeira impressão é “pesada”, mas depois nos acostumamos e entendemos que faz parte da realidade deles.
Visita ao Yad Nashem, o Museu do Holocausto. Acho que não preciso explicar o quão forte é a experiência, sem dúvidas um lugar cuja visita é mais do que recomendada no país e precisa estar em sua lista sobre o que fazer em Israel. À tarde visitamos também o Museu de Israel, sobre as fundações do país, criado em 1948.
À noite fomos jantar no famoso restaurante no terraço do Hotel Mamilla, que oferece uma vista incrível de Jerusalém.
Dia 3
Jerusalém. Visitamos o Muro das Lamentações (e túneis, cuja visita é agendada), o Santo Sepulcro e o mercado árabe (onde tem muito pickpocket ou batedor de carteiras, tem que ter cuidado). Não recomendo visitar a “Cidade Velha” numa sexta-feira, pois é o dia sagrado dos muçulmanos e a segurança é triplicada e algumas áreas são fechadas ao público.
No fim da tarde é legal partir para a rua Ben Yehuda, onde tem muitas lojinhas para turistas e restaurantes. Ah, uma dica boa de restaurante é o “Lina” no 5 Via Dolorosa, escolha o Humos com Queijo Lebaneh e falafel… bom demais kkkkk #vaigordinha
Dia 4
Saímos de madrugada do Hostel em Jerusalém para ver o nascer do sol na Massada, fortaleza de mais de dois mil anos construída pelo Rei Herodes. A caminhada foi bastante cansativa, principalmente porque estávamos no auge do verão e fazia MUITO calor (mais de 40 graus celsius).
Uma dica fundamental é levar MUITA água!!! Dá para visitar de “bondinho” (cable car) mas obviamente essa não foi nossa escolha e para o nascer do sol acho que nem era possível essa opção.
Na volta tivemos uma parada na Mineral Beach, no Mar Morto. São nas praias do Mar Morto onde, além de flutuar graças à quantidade de sal presente na água, você toma “banho de lama” que dizem fazer bem para a pele, por via das dúvidas, claro que tomamos. Essas duas atividades são sem dúvidas essenciais em qualquer roteiro sobre o que fazer em Israel!!
Dia 5
Partimos para um tour que incluiu visita à Rosh Hanikra (região linda na fronteira com o Líbano), Haifa (onde tem o famoso Mont Carmel e o lindo Bahai Garden), Acre (cidade histórica da época das Cruzadas e que foi parte da Palestina no pós-1a guerra) e Cesarea (antiga capital romana, com muitas ruínas e sítios arqueológicos).
Realizamos esse tour através do City Discovery, um site que faz a ponte entre agências de turismo local e o viajante – é um pouco mais caro que o preço direto do mercado mas é seguro e eu super recomendo para países nos quais você não domina a língua ou tem tempo limitado para ficar pesquisando.
Dia 6
Seguimos rumo a Eilat, um balneário israelense com ares de Búzios. Muito bonito, com uma galera jovem e animada, ótimos restaurantes e vida noturna. Tem um restaurante italiano maravilhoso do lado do Three Monkeys na Royal Beach, acho que o nome era La Cuccina mas não tenho certeza!
De qualquer forma vale muito a pena, eu e a Clarissa gostamos tanto que jantamos lá 2 vezes ahahahah #foodtravelers Lá em Eilat tem a Coral Beach, excelente para fazer snorkel e é possível praticar diversos esportes aquáticos, nós optamos pelo Parasailing, e foi muito legal, adoramos! #radical
Dia 7
Saímos de Eilat pela manhã para um bate e volta até Petra, na Jordânia.
O processo de entrada e saída de Israel para Jordânia foi bem mais tranquilo do que os controles que passamos em Tel Aviv e Jerusalém, a única coisa “tensa” é que na saída de Israel te dão um papel que você precisa para poder voltar ao país, eles colocam dentro do seu passaporte e falam para você não perder de jeito nenhum.
Óbvio que eu não tenho muita sorte na vida e exatamente quando eu me deslocava da Jordânia para Israel, numa área “terra de ninguém” entre os 2 países, meu papel saiu voando no estilo “E o vento levou” e eu tive que ficar correndo que nem uma maluca para a graça de todos presentes no local. Micão!
Petra em si é bem bonita, o bate e volta é praticamente parada obrigatória no seu roteiro! Além de visitar as ruínas é possível alugar um camelo para a visita aos sítios históricos haha Na minha opinião, um dia inteiro foi suficiente para conhecer o lugar, na volta ainda paramos numas lojas turísticas para aprender a colocar os lenços no estilo muçulmano e apreciar os tecidos e artesanato jordanos.
Dia 8
Voamos para Tel Aviv, onde conhecemos o Tel Aviv Museum of Art, um espaço muito bonito com obras de pintores israelenses do começo do século até os dias atuais. Na mesma praça do museu tem um restaurante chamado “Chadar Haochel” que falam que é bom, mas não tivemos tempo para testar. #masficaadica
Caminhamos por Dizengoff até Rotschild, chegando ao Teatro Habima, para apreciar a arquitetura Bauhaus da região de “White City”, com milhares de prédios nesse estilo arquitetônico.
Seguimos até Neve Tzedek, o primeiro bairro de Tel Aviv, datado do século 19. Terminamos o dia no Porto de Tel Aviv, onde tem vários cafés e restaurantes à beira-mar.
No dia seguinte pela manhã visitei o Beit Hatsufot, o Museu da Diáspora, que conta história de diversas comunidades fora de Israel. À tarde eu voei de volta à Paris, mas, se tivesse mais tempo, teria gostado de explorar mais ainda Israel, o país é fascinante!
Anota aí onde nos hospedamos:
- Jerusalém – Abraham Hostel
- Eilat – Youth Hostel & Guest House
- Tel Aviv – Beachfront Hotel e Galileo Hotel
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Leia Mais:
- Guia Completo de Israel – Tudo que Precisa Saber ANTES de ir
- Como Visitar Petra, na Jordânia – Guia Completo
- Viagem ao Irã – Tudo que Você Precisa Saber
- 10 Motivos para Viajar ao Irã
- Roteiro Omã – O que Fazer no Oriente Médio
- Seguro Viagem Internacional – Passo a Passo de Como Contratar
agosto 18, 2016
Barbara,
Parabéns pelo blog, muito bom.
Gostaria de saber como foram os procedimentos e custos para atravessar de Eilat para Aqaba. Precisou de um visto prévio para ir á Jordânia, ou consegue na hora? Qual o custo para sair de Israel e entrar e sair da Jordância?
agosto 23, 2016
Oi Ailyn, tudo bem?
Olha, eu fiz essa viagem em 2012, tirei o visto na fronteira mesmo, e fiz o tour através da City Discovery (um intermediador online entre agencias locais e turistas, já usei algumas vezes – é um pouco mais caro que o preço local mas é bem simples reservar etc).
Pelo que dei uma olhada na net, atualmente você necessita ter PREVIAMENTE o visto da Jordânia, o de entrada individual custa aproximadamente 56 dólares (info aqui: http://pt.visitjordan.com/generalinformation/entryintojordan.aspx#top ) , e uma taxa para sair de Israel (pelo que li tem uma taxa de 101 shequels mas melhor conferir). Voce também pode pegar um Jordan Pass que inclui passeio e foi dica da nossa colunista Paty, que esteve em Israel esse ano. Olha aqui http://jordanpass.jo !!
Beijos
setembro 17, 2016
Ola, td bem?
Entao, achei mto legal seu relato, e gostaria de saber a sua opinião quanto o seguinte: o que vale mais a pena? Comprar um pacote para Israel por uma agencia de viagens ou ir para o Pais no estilo “mochilao”?
Obrigado pela atenção ✌
setembro 18, 2016
Oi Alex tudo bom?
Acho que depende muito do seu estilo de viagem, mas Israel sem dúvida é um lugar que dá para visitar estilo mochilao, é bem seguro e com muitas opções de transporte e hospedagem agradando todos os bolsos. Eu não sou muito fã de “pacote”, prefiro viajar por conta própria e em alguns lugares pegar um day tour se for o caso! Beijos
dezembro 5, 2016
Olá!
Gostaria de saber de como foi essas perguntas que vocês tiveram que responder, assim que chegaram em Israel…Quero ir conhecer Israel, mas estou com dúvidas quanto ao visto…é preciso levar quais documentos?
janeiro 17, 2017
Eu tive que responder pq tinha carimbo de países mulçumanos no meu passaporte, que que eu estava fazendo em israel, quanto tempo ia ficar e onde, se tinha reservas, e se eu podia provar que fui na malásia 4x em um ano pq meu tio morava la’. Depois disso toda vez que eu entrava no processo de segurança de Israel me colocavam naquelas inspeções mais rigorosas e diziam que tinha suspeita de bomba nos meus pertences. Foi bem chato isso, mas dentro do que eu imaginava que seria. Sobre documentos, só precisei de meu passaporte, brasileiros nao precisam de visto (Só um passaporte valido por mais de 6 meses) . Segue a lista do ministério israelense:
http://www.goisrael.com.br/Tourism_Bra/Tourist%20Information/Paginas/Frequently%20Asked%20Questions.aspx
janeiro 17, 2017
Barbara, achei suas dicas ótimas! Vou passar 15 dias no Egito e pensei em encaixar Petra + Jerusalem no roteiro e ficar por lá 5 dias. Você acha que vale a pela?
janeiro 17, 2017
Vale muito a pena! super recomendo, Lua 🙂
maio 31, 2017
Olá!
Para o ano que vem vou para Israel a minga ideia era também ir a Petra. Queria saber quanto é que pagaste para passar a fronteira?
Beijinhos
Katy
maio 31, 2017
Oi td bem.? Entao nós fizemos um tour intermediado pela City discovery, da uma olhada aqui 🙂 http://www.citydiscovery.com.br/eilat/jordania-petra-id2806/
setembro 24, 2018
Barbara, amei suas dicas. Por favor, qual companhia de ônibus vc utilizou para ir de Tel-aviv a Jerusalem (dá pra comprar on-line) e, pf, que meio de transporte vc usou para ir de Jerusalem a Eilat, poderia explicar melhor, pois pretendo fazer este trajeto e não me sinto confortável em alugar carro lá.
setembro 28, 2018
Oi Maggie td bem? Olha nós compramos passagem de ônibus na hora, chegamos na rodoviária e compramos sem problema algum. Não lembro a empresa, mas pode ficar tranquilo porque Israel é provavelmente o lugar onde eu mais me senti segura, e como o serviço militar é obrigatório, há muitos militares (homens e mulheres) que viajam nos ônibus o tempo todo. De Tel Aviv para Eilat fomos de ônibus tb (São umas 4h-4h30), saindo da rodoviária central tb; mas a empresa Arkia faz voos internos. Vai tranquila não precisa alugar carro e e mt seguro!! Beijos
novembro 7, 2018
Ótimo post. Obrigado.
novembro 7, 2018
Obrigada você por ler, Cleyton!!
novembro 27, 2018
Olá. Estou tentando ter apenas uma vaga ideia de quanto custa um “passeio” de Tel Aviv a Petra. Encontrei um preço ou outro em blogs, relativos a taxas como “saída de Israel” e outras. Se puder dar apenas uma estimativa, agradeço.
novembro 27, 2018
Olá Nivaldo,
Fizemos esse passeio há seis anos, então não acho que faça muito sentido tentar lembrar, mas te aconselho de olhar no site City Discovery, que normalmente cobra 10%-15% acima da média pelo que vi nas vezes que precisei pesquisar preço de passeios!
dezembro 26, 2018
Olá Barbara, parabéns pela ótima publicação. Estou pensando em ir em Israel nesse ano que está chegando. Me diz uma coisa, na chegada do aeroporto de Israel, eles carimbam o passaporte ? Abraços.